eu escreveria um livro sobre as festas da faculdade. na verdade, acho que cada festa daria um livro inteiro, e eu ainda pouparia os detalhes sórdidos. mas nada como a festa de formatura para rechear o livro com um conteúdo especial. além dos litros de cachaça, vodka e wisky que banharam cada página, a saudade também vai do começo ao fim dos capítulos. o tamanho dos sorrisos nos rostos dos formandos e convidados era tão grande quanto o barulho das buzinas e apitos tradicionais das festas de conclusão do curso.
- Vamo lamber calçada galeraaa!!
e todos enlouqueciam sob os flashes constantes. é o momento em que a trilha sonora vira axé, funk, dança do quadrado, e todos descem do salto - literalmente - e batem bundinha, requebram até o chão, e pulam cantando aquelas músicas antigas que a gente pensa: como eu sei a letra dessa música se a última vez que eu ouvi foi na viagem de 1º ano do colégio? e a essa altura era já era considerada velha. mas são os hinos da nossa geração, que ninguém gosta mas todo mundo dança e canta.
"e balança coqueiro, cai coco, ôô. sacode sacode e vem pra cá"
"ela tá dançando e o pimpolho tá de olho, cuidado com a cabeça do pimpolho"
acho que essas músicas são as escaladas pra playlist desses eventos que simbolizam o final de alguma coisa pq só as músicas já são o fim. tudo bem, no próximo post escrevo um trocadilho melhor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Em formatura qualquer música ruim soa como obra para os presentes. Não é festa pra ninguém ficar preocupado se a música é ruim ou não. E tem motivos pros presentes para isso:
1 - o formando acha que qualquer quebradeira é uma obra de Beethoven, pois ele não tem motivos pra achar nada ruim.
2 - o convidado está bebendo de graça.
"PELO MENOS EU VOU PAGAR O TAXI SO DE IDA! PQ NA VOLTA VOU CHAMAR O SAMU!"
KKKKKK MUITO BOA ESSA. VOU LEVAR COMO UM LEMA PRA MINHA VIDA :P
Postar um comentário